Viajar. Segundo um dicionário famoso, é o ato de “percorrer determinada região ou país com o objetivo de conhecê-lo”. O que acontece durante, é o que faz a experiência de cada viajante ser única. Logicamente, quanto mais preparada e controlada for, menor a chance de algo inusual ocorrer. Se isso é bom ou ruim, depende do ponto de vista de cada indivíduo.Prazer, me chamo Matheus. Nasci em Floripa/SC no final de 1986, demonstrando desde cedo interesse em explorar o desconhecido. Ao me graduar como biólogo, obtive o conhecimento e o emprego fundamentais para que tivesse condições de começar a explorar o mundo (ainda que não tenha ido além do planeta Terra).Pão-duro por parte de pai, não tive dificuldades em implantar a filosofia da economia nas idas e vindas entre os mais diversos países, fato que me motivou a publicar em 2015 meu primeiro livro: “Manual do Viajante Mão-de-vaca: Como Viajar Muito Gastando Pouco”.Apesar disso, inconformado em ter uma vida comum e rotineira que permitia pouco tempo livre, insuficiente para conhecer esse enorme e incrível astro, bolei um plano: economizei a maioria do que ganhei, aprendi sozinho a investir e, depois de 6 anos, aproveitei uma oportunidade rara de demissão incentivada para deixar a Petrobras e ter a tão sonhada liberdade de tempo e espaço.Para compartilhar o conhecimento adquirido em cada destino visitado e instigar o desejo de viajar em um público maior, no começo de 2016 iniciei um projeto que sustentei até 2021, o bilíngue blog de viagens Rediscovering the World – além das mídias sociais relacionadas, que ainda mantenho.Desde então, sigo a meta de conhecer todos os países e territórios do planeta – contabilizo atualmente 102/193, segundo a ONU, ou 134 de 330, de acordo com o Travelers' Century Club.Essa jornada de viagens/aventuras improvisadas por conta própria e muitas vezes solitárias, me levou a enfrentar muitas dezenas de situações reais tragicômicas, vulgo perrengues. Uma delas levou à publicação em 2020 de minha segunda obra, essa em formato de guia: “Trekking Extremo no Himalaia: Acampamento Base do Everest + Gokyo”.No atual livro, destaco 24 histórias por todos os continentes, ao longo de 12 anos, que são relatadas em ordem cronológica. Além do conhecimento, para escapar ileso (ou quase isso) de situações extremas com animais selvagens, montanhas, mares, desertos, tempestades, cavernas, enfermidades e veículos, o título do livro diz tudo: foi preciso “mais sorte que juízo”.Sendo assim, espero que desfrutem da leitura e que não tentem fazer isso em casa (ou em qualquer outro lugar)!Leia mais