Pensei chamá-lo Manuel Maria, aludindo ao divertido episódio das cartas de amor, e por ter achado o teu nome lindo no tom em que o caçula o pronunciou, durante a oração dos fieis, não sem lhe tremer ligeiramente a voz, na tua missa de corpo presente. Por ser como te chamavam os teus amigos mais antigos, tratamento carinhoso, um nome ao qual associo uma certa nobreza. Optei por “Até Sempre”, a tua forma de despedida, que é, ao mesmo tempo, um meio de permanência. Nunca mais consegui voltar a usá-la... Ficará para sempre tua.