Este conto é um projeto de memória, um conto familiar e de (des)compreensão de nossa memória, ficção, escavação e trabalho com a paleografia e a fotografia como documento. É uma provocação steampunk como invasão da realidade fantástica, ou de "fantasmas semióticos", como em Willian Gibson. Neste conto/montagem há um relato meu de encontro com um documento fantástico e por sua vez, do "eu" que escreve o ensaio escrito neste documento (sobre a constituição brasileira personificada por uma criança que nasce sem a sensibilidade corporal). Esta história (ou seria estória?) é escrita por uma mãe, e pondera as realidades corporificadas em memórias apagadas da ditadura militar, do movimento de liberdade, da ética, e de um fantasma do secreto personificado por uma sociedade de entusiastas do vapor do fruto da jaqueira. Adiciono tudo que encontrei sobre esse documento, inclusive os fotogramas que foram encontrados junto da papelada. Sugiro a leitura das notas dos documentos.Leia mais