Podem as Escolas desenvolver apenas políticas próprias, integradas no respetivo sistema (educativo), ou prosseguir políticas mais abrangentes, com interfaces com outros sistemas? Bastará à Escola seguir as diretrizes da tutela nas questões da Educação Física e do Desporto Escolar? Ou podem (e/ou devem?) ter uma política desportiva própria? Ou não devem ter nenhuma, realizando apenas “ações educativas” avulsas e desligadas? Quais os objetivos de uma política desportiva? Será que a Escola deve contribuir para o sistema desportivo local? E para o sistema desportivo nacional? Ou não deve ter qualquer interesse, ou ação, por serem realidades diferentes? Ou ser apenas reativo e colaborar quando solicitado? Ou ser pró-ativo e ser “motor” de desenvolvimento? Como interagir com os clubes locais? Ignorando-os? Estabelecendo interações? Em que áreas, de que formas e com que objetivos? E com as famílias: deve ignorá-las? Ou deve exercer uma ação pedagógica e de sensibilização? E os alunos: deverão merecer atenção igual? Ou haverá grupos-alvo prioritários? Quais? Como gerir os fatores de desenvolvimento desportivo? Com que recursos?Estas foram algumas das questões que suscitaram a reflexão dos autores e, mais do que isso, balizaram a sua intervenção no Agrupamento de Escolas de Vagos.