O professor Sebastião ficou inconformado com a falência da escola. No ano de 1905 a cidade Marfim Brilhante havia se modernizado. Entristecido ele retornou para casa, sua esposa Isabel lhe entregou um envelope do advogado Baltazar. Ele abriu a correspondência, havia sido convocado para a leitura do testamento do bancário Pedro Silva. Pois incentivou João estudar, o filho rebelde do finado amigo.No dia seguinte Sebastião dirigiu-se ao escritório do advogado. Reencontrou João, homem honesto e foi eleito vereador da cidade. Em agradecimento Pedro Silva deixou ao professor determinada quantia em dinheiro e uma chácara na cidade Safira Negra. No sábado acompanhado da esposa dirigiram-se a pequena propriedade rural. Quando chegaram a casa do campo conheceram a senhora Aparecida, esposa do finado caseiro e mãe de Jorge e Joana. Enquanto o casal estava perto da cachoeira aproximaram-se deles alguns homens montados em cavalos. Constantino Teixeira desejou comprar a chácara. Confuso o professor iria pensar na proposta do coronel. No dia seguinte Sebastião entrou no banco e verificou o dinheiro guardado. Entusiasmado comentou a esposa que iria construir uma pousada na chácara. Queria convidar imigrantes de diversos países para trabalharem como parceiros. Isabel achou esta ideia uma loucura. Desanimado ele reclamou, chateada a esposa decidiu apoia-lo.Após três dias Sebastião e Isabel retornaram a chácara. O professor contou que tinha vontade de construir um hotel na pequena propriedade rural. Ele dirigiu-se a cidade litorânea. O amigo Dirceu conversou com os imigrantes. Sebastião contratou uma família de imigrantes italianos, outra de romenos, uma com húngaros, outra de libaneses e a japonesa, um homem russo e outro coreano. Essas pessoas aceitaram a proposta do professor e embaraçaram no trem com destino a cidade Safira Negra.Ele sabia falar o idioma da Hungria, Romênia, Rússia e um pouco de italiano. Com os outros imigrantes comunicava-se por sinais. A população da cidade ficou agitada com a chegada dos imigrantes, doaram alimentos e roupas. Furioso o coronel afirmou que Sebastião se arrependerá de não ter vendido a chácara para ele. A professora Carmem visitou os imigrantes e verificou a dificuldade deles compreenderem a língua portuguesa. Ela propôs dar aulas nos finais de semana desejando ajuda-los a entenderem e falar o idioma português. Os imigrantes conviveram fraternalmente naquele lugar. O homem russo Mikhail elogiou Carmem. O coreano Okakura gostou das comidas brasileiras e da negra bonita Joana. Jorge apreciou a comida eslovaca e sua cozinheira Emília. O libanês Nicolau paquerou a italiana Milena. Após quarenta dias Sebastião e os imigrantes construíram seis casas. No sábado fizeram uma festa na chácara. Neste evento foram Constantino, o prefeito a o deputado Getúlio. Irritado o coronel comentou que planejaram colocar trilhos de trem naquela pequena propriedade rural da ferrovia de Marfim Brilhante ao município Perola Dourada.No dia seguinte Zoraide dirigiu-se sozinha a cachoeira e brincou na água. Aproximaram-se dois homens da moça e começaram agredi-la. O vizinho Ivan bateu naqueles indivíduos e a acompanhou até a casa dela. Em agradecimento ela deu três beijos no rosto do cavalheiro. Nervoso o irmão Nicolau a viu tendo intimidades com um homem casado. Em agradecimento a mãe de Zoraide pediu ao cunhado Omar levar um pão na casa do vizinho.Cleópatra esposa de Ivan abraçou e tentou beijar a boca do imigrante. Nervoso Omar a empurrou e saiu correndo daquela casa. Sebastião, Jorge e Omar precisaram ir à cidade comprar mercadorias. De repente aproximaram-se deles uma multidão furiosa. Os dois homens que tentaram estuprar Zoraide contaram que Cleópatra estava desesperada e chorando. Omar invadiu a casa dela e ficou pelado na frente de suas duas filhas. As meninas gritaram apavoradas.