Qual é o propósito de cada um de nós nesta vida? Que missão viemos cumprir aqui na Crosta? A passeio somente é que não viemos. Nem que seja cuidar de uma única pessoa, cada um de nós tem quefazeres aqui, ou para toda a existência ou em cada fase etária, inclusive na última, na chamada “idade avançada”. Muitos percebem sua missão ou seu propósito de vida logo na infância e já crescem focados ou estimulados para o seu cumprimento. Outros não tem certeza para o que aportou aqui na Crosta. O importante, contudo, é que temos, a partir de qualquer idade de vida, de nos engajar em alguma meta, em algum ideal ou propósito nobre, enriquecedor, contributivo para o progresso da sociedade, seja esta a própria família, uma pequena comunidade ou mesmo a humanidade inteira. O senso de pertencimento é muito mais do que a presença física nos ambientes de convívio, mas é principalmente a noção de prestação de serviço, de se estar utilmente ligado, direta ou indiretamente, a resultados somativos ao progresso do conjunto social. Só essa convicção já é um tônico promovedor, imunizador, afastador de mau olhado (☺) e mantenedor da boa saúde e até de uma longevidade produtivamente saudável.Entretanto, não importa até que idade cada um de nós vai viver. O que importa é que a morte, quando vier, nos tire do pé da obra, que estejamos focados num trabalho visando resultados a curto, médio e longo prazos, pelo menos intencionalmente, nem que seja pelos últimos pensamentos lúcidos. É sobre este tipo de idosidade ativa que vamos discorrer neste livro.