Na edição 1174 de CartaCapital: PATÉTICO E TRÁGICO. A Semana: Infância/ Inocência roubada. O Brasil é o 5° país no mundo em casamentos de crianças e adolescentes. c México/ Fora da clandestinidade. A Suprema Corte descriminaliza o aborto até a 12ª semana de gestação. Na matéria de capa, por Mino Carta: Reféns de nós mesmos. O que esperar, de resto, de um país cujo povo ainda não virou nação?
E mais, por André Barrocal: O grande impasse. Apesar de tudo, Bolsonaro ainda tem apoiadores fanáticos capazes de dar-lhe sobrevida até a eleição. E o País que se moa. Seu País, por Maurício Thuswohl: O bloco do eu sozinho. Abandonado pelo próprio governo, André Mendonça vê sua nomeação para o STF virar fumaça a cada dia que passa. E mais, entrevista a Ana Flávia Gussen: De mãos atadas. O delegado Alexandre Saraiva, afastado por investigar Salles, denuncia interferência política na PF.
Especial saúde: O vírus ignora as fronteiras. Sem uma política de saúde em escala planetária, é impossível deter o avanço de novas cepas, como a Delta.
E mais: Novo normal ou velha crise? Devido às diferenças econômicas, não é possível prever o momento em que o mundo vai superar a pandemia.
Economia, por Carlos Drummond: PIB/ Voo de galinha. A estagnação do 2º trimestre mostra o País acorrentado à paralisia econômica consolidada por Bolsonaro e Guedes. E mais, por Cleide Sanchez Rodriguez: À procura de anjos. A digitalização crescente, os juros baixos e o sucesso dos unicórnios aumentam as fontes de investimento, mas os aportes ainda são insuficientes. Nosso Mundo, por José Sócrates: Tragédia de erros. Depois dos ataques de 11 de setembro, os Estados Unidos atropelam as convenções e disseminam o terror. E mais, por Sergio Lirio: África Ocidental/ À moda antiga. Após o Mali e o Chade, militares promovem um golpe na Guiné. Plural, por Sérgio Martins: O som da solidão. O isolamento impôs mudanças de natureza criativa e também nos processos de gravação e divulgação de álbuns. E mais, por Ana Paula Sousa: Sobrevivendo no inferno. Mesmo entrincheirada entre o TCU e o bolsonarismo, a agência federal mantém-se de pé e chega aos 20 anos. Afonsinho: Por um pouco de utopia. Ainda que a realidade dos dias atuais pareça negar tal possibilidade, precisamos acreditar na reconstrução deste Brasil esfacelado. Arthur Chioro: Cuidar em liberdade. A internação de crianças e adolescentes em Comunidades Terapêuticas vai contra os princípios de uma política antidrogas humanizada.