Muito tenho refletido sobre os perigos de nossa caminhada rumo a Pátria celeste, e por perceber que os maiores perigos são no final dessa jornada é meu dever como membro do Clero no qual conduzo tantas almas que sinto-me na obrigação de alertar aos filhos de Deus dos perigos e armadilhas do caminhar. A vida de um cristão é como a de um atleta, apologia feita por São Paulo ao se referir a corrida “completei a corrida e guardei a fé”, devemos ter energia para completar a corrida, lembrando-nos de que um atleta não ganhou a corrida até que cruze a linha de chegada, pois mesmo antes da linha da vitória, o atleta pode perder e o segundo lugar ninguém nunca lembra e no caso cristão pode perder o céu. Outro perigo do modernismo que começa no iluminismo francês é a de poucos membros do clero falarem que existe inferno e quando lembro das palavras do Padre Paulo Ricardo em seus ricos cursos é a de que Jesus falou mais vezes no inferno do que no céu, mas o secularismo quer implantar a ideologia que o inferno não existe, que Deus é bom e vai perdoar tudo, esquecendo-se que Deus é justo e acima de tudo santo.