A morte é uma constante companheira e a nossa certeza, mas também, e principalmente, serve como um alerta e nos faz um convite para repensarmos nossa vida: o que sabemos sobre os mistérios da vida e da morte? O que outras tradições e perspectivas têm para nos ensinar? Por que o mistério da morte é tão assustador? Como, em vida, preparar-se para a transição? O que temos de aprender?O que o budismo tibetano do Bardo Thödol traz de ensinamentos sobre vida, morrendo, morrer, estágios intermediários da morte e do renascer? E a Índia, com o Bhagavad Gita, que tem a nos transmitir? Que lições dos Egípcios Antigos sobre a vida e a morte ainda se refletem em nossos dias e refletem-se nos ensinamentos da Amorc e TOM? Como a Igreja Católica aborda a morte e a vida? Que podemos aprender com as representações artísticas da Morte? Ou refletir sobre como “nos ocupar da vida” e, ao mesmo tempo, chegar ao momento da transição “com paz interior”?São questões complexas que envolvem sempre vida, pois não há como falar de morte sem falar das concepções e práticas de vida, que podem diferir em cada cultura e tradição: tibetana, indiana, egípcia antiga, artística internacional e católica brasileira. São tais questões abordadas na coletânea de artigos decorrentes de pesquisas do Núcleo URCI Curitiba na busca de desvendar mistérios da vida e da morte.