Esta obra nasce das reflexões agostiniana que fiz durante o período da pandemia do COVID-19, e com que amor fala Santo Agostinho em Confissões, sobre a trindade e em outras obras suas, estudar a Trindade, a divindade de Deus que caminha com seu povo, ainda que um povo de cabeça dura que insiste em trilhar seu próprio caminho. Com o Renascimento Deus deixa de ser o centro, surgindo características desse período como o Individualismo e o Humanismo, Deus é retirado de cena e o homem agora é o centro, importando mais sua felicidade do que seguir os caminhos do Senhor. A tecnologia decolou e o homem ficou para trás, com relações entre as pessoas que não criam raízes, não se investe em relacionamentos duradouros, tudo é plástico, líquido, e nesse caminhar o homem que se afastou de Deus sente-se sozinho, caminha sozinho porque rejeita Deus, buscando sua identidade numa tal felicidade que não encontra e assim se desespera. Refletir quem é Deus, sua caminhada com seu povo faz-se necessário em um mundo que parece ter esquecido o criador, a criatura se rebelou com nos tempos de Adão e de Noé. Voltemos o nosso olhar com carinho e bondade para aquele que nos sustenta.