Um sótão abriga uma Ratinha do medo, e ali ela descobre um mundo pequenino de coisas esquecidas, e passa a viver em seu imaginário, costurando vestidinhos e dançando em bailes consigo mesma. Um dia, depois de chuvas e pensamentos, um passarinho aparece na janela, fica ali sem se mexer, machucado. Apesar do medo, a Ratinha abre rapidamente a janela, e resolve cuidar daquele ser, que com asinhas estreladas e poesia, mostra que ainda é possível voar, que é possível lembrar, mesmo esquecida. Que a cura muitas vezes é um cantinho silencioso, que aprofunda os sonhos das asas.