Esse livro é um convite, quase uma provocação. Apoiando-se em Henri Nouwen, Daniel Júnior assume o estilo do escritor holandês e produz um texto visceral, no qual se lança, se expõe e provoca. É preciso que o leitor saiba que este livro não é um convite a novos saberes apenas, mas a uma implicação nos conceitos expressos. Somos convidados a abrirmos mentes e corações e sermos abraçados pela coerência, pela vida. Não que haja negligência por fundamentação teórica. O leitor terá oportunidade de aprender e correlacionar ideias de diversos teóricos, provendo amarras necessárias ao texto. Só que esse escrito não fala sobre amarras, mas, ao contrário, de deslocamentos existenciais para encontros originais consigo, com o outro, com Deus. Aliás, se não houver inquietações, fomentos de movimentos, atrevo-me a dizer, não terá havido leitura. (Remy Damasceno, pastor e piscólogo clínico)