“Ostruca parte de uma suposição de base: as mídias constituem dispositivos (com suas linguagens, seus arranjos de signos, sua materialidade técnica, suas rotinas, sua institucionalidade, seus poderes e contrapoderes, seus processos de assujeitamento). Mas como esses dispositivos muito particulares (no caso, os vídeos sobre montação drag no YouTube) se acoplam àquilo que Paul Beatriz Preciado chamou de dispositivo drag king? A partir daí, trata-se de reconhecer esse meta-dispositivo resultante, essa complexa máquina semiótica, esse arranjo híbrido, num outro nível de radicalidade. Trata-se de desmontá-lo.” (Prof. Fabrício Silveira)