Nas últimas décadas, uma vasta literatura sobre criacionismo “científico” e design inteligente tem surgido como tentativa de fornecer apoio científico às narrativas da criação; provar a inerrância bíblica e/ou invalidar as teorias comuns sobre a idade e origem da Terra e do universo, sobre a origem da vida e sobre a evolução das espécies.Essas narrativas, que se associam a antigos argumentos (largamente desacreditados) contra a evolução do universo, contra a evolução química e contra a evolução biológica e mais recentemente, contra passagens de obras científicas clássicas e de grande peso acadêmico, são totalmente retiradas de seus contextos originais e as pseudociências, em suas práticas recorrentes de citações fora de contexto e de omissões propositais de pontos essenciais de um grande número de estudos clássicos, vem ganhando adeptos distorcendo o significado real da maioria dos conceitos científicos.Nesta obra, o autor apresenta o uso de alguma dessas práticas se valendo de falácias informais versus citações de cientistas renomados em suas obras; repetidamente utilizadas nos textos dos proponentes do criacionismo “científico” e do design inteligente.