Para onde correm as águas dos rios? Por quais veredas, canais subterrâneos, as águas desenham seus sulcos? Em Crepúsculo e Aurora: refúgios de memórias, vemos as águas como um convite ao passeio da memória. Assim, redesenhamos a pergunta inicial: Para onde vamos quando seguimos os passos da memória e onde desembocam os respingos dessas águas? Desse modo, o romancista traz, no olhar, histórias de andanças, estudos, amigos e amores, revitalizando o sertão, que não surge magoado ou estéril. A terra aparece contada pelo afeto e narrada como mito, que faz ponte entre o sertão e a capital cearense.