“(…) Ai, meu Passarinho, não tenhamedo de mim, não vou lhe fazer mal,prendê-lo numa gaiola, cortar-lhe asasas tão amplas e lindas! Quero-o livre esolto para conquistar o espaço, paravoar até onde lhe apeteça – mas me dê oseu trinado, por favor, senão aprimavera já não volta! É muito triste,muito triste estar assim, sem nem aomenos saber se as sementes da beira doRio Orinoco terão a chance degerminar! É absolutamente necessárioexistir a primavera para que a vidapossa continuar.”