Cibeli se lembra da tarde daquele beijo que foi seu adeus a em sua juventude:
“Não vê que agora é só gratidão o que você sente por ele. Leve-o para algum lugar aqui nesta casa mesmo. Diga adeus a ele. Pronto!.”
(Agora eu sei o porquê daquele meu silêncio e beijo. Era impossível dizer adeus ao homem que amo, mas eu tinha que seguir meu caminho grandioso). Cibeli sente que durante estas horas de seu desaparecimento ele teve sonhos cobertos de culpa. Um Argus hostil ou indiferente em seus sonhos enquanto no mundo real ele enfrentava por ela criaturas que ele não pode vencer, (como ele já enfrentou outra criatura por mim em minha juventude). Ela sabe que um breve terá novamente uma escolha a fazer como naquele dia distante. Uma escolha entre a dama dos perfumes e o futuro infinito dele e de seus filhos ou Argus e aquela paixão única entre os dois. A paixão que pode resgatá-lo de seu passado, assim como aquela mesma paixão salvou o futuro dela há décadas. Agora com os olhos aguados apontados para Argus e um sorriso terno e culposo ela se pergunta se desta vez vai conseguir dar o adeus que não deu a ele há décadas.