IntroduçãoComo pai/mãe, seu objetivo é criar seu filho para ele que consiga viver uma vida repleta de propósito e felicidade. No entanto, como a vida tem seus altos e baixos, como é possível fazer isso – principalmente se seu filho tiver o “gene pessimista”?Primeiro, precisamos definir o que é ser uma criança otimista, discutir se o otimismo é genético ou não e como o mundo enxerga o otimismo versus o pessimismo em uma criança. Depois, veremos como você pode ensinar o otimismo – mesmo que a genética não esteja a favor do otimismo – usando seus próprios exemplos e amor.A Definição de uma Criança OtimistaExiste um meme circulando na Internet sobre crianças otimistas x crianças pessimistas. Trata-se de em uma sala cheia de cocô e uma sala com todos os brinquedos imagináveis.A criança otimista passa algumas horas na sala cheia de cocô e sai dela feliz, coberta de cocô. A criança pessimista vai para a sala de brinquedos – que tem todos os brinquedos imagináveis – e tem uma experiência horrível. A criança pessimista sai da sala negativa e indiferente.Este é um exemplo muito radical e essa não é nem uma história verdadeira, mas demonstra claramente as diferenças na maneira como a maioria das pessoas vê o otimismo versus o pessimismo. A criança otimista consegue ver o lado bom até mesmo em um ambiente cheio de cocô, enquanto a pessimista não consegue valorizar nem mesmo um lugar cheio de brinquedos divertidos.
Esse é, de certa forma, um problema relacionado à maneira como ensinamos as crianças o valor do otimismo sobre o pessimismo. Você não precisa passar ideias irreais para as crianças a fim de ajudá-las a se tornarem mais otimistas e, portanto, mais felizes.
Acontece que a definição de otimismo é basicamente “o sentimento ou crença de que coisas boas acontecerão mesmo que isso seja improvável.” (Dictonary.com) Portanto, de certa forma, a capacidade de ser otimista parece ser de certa forma irreal. No entanto, estudos mostram que a capacidade de ver o lado bom das coisas faz bem para as pessoas, porque elas tendem a ser mais felizes, mesmo quando as coisas não acontecem como esperado. Por esse motivo, valoriza-se muito a criação intencional de filhos otimistas.O Otimismo é Genético?Uma das principais perguntas que cientistas e pais têm feito é se o otimismo (e o pessimismo) é genético ou não. Quando se trata de criar filhos, a velha questão ‘natureza versus criação’ muitas vezes surge – não para dissuadir os pais de tentarem mudar uma característica negativa de seus filhos, mas para ajudar a compreender qual é a melhor maneira de ensinar e orientar uma criança.
Viver a vida da melhor maneira possível é o principal objetivo, e cada vez mais estamos descobrindo que a felicidade está mais ligada à capacidade da criança de ser otimista e, portanto, feliz, do que de fato aos acontecimentos da vida da criança.
Isso não quer dizer que uma criança não possa se tornar pessimista – ainda que não o fosse anteriormente – devido a certos acontecimentos em sua vida. Isso pode acontecer. É aí que entra a velha questão ‘natureza versus criação’. Sim, o otimismo é parcialmente genético, mas também é parcialmente resultado da criação. Ele é formado pelas duas coisas.
Um componente genético foi descoberto e ele pode afetar certas pessoas mais do que outras. No entanto, isso não significa que, através de seu exemplo e dedicação, você não possa guiar seu filho pessimista a ter pensamentos e ações mais positivas. Além disso, a menos que você vá fazer um teste genético, você não terá como saber se isso é algo com o qual você nasceu ou aprendeu ao longo da vida. Isso se aplica principalmente se você (ou alguém que esteja perto da criança com frequência) tende a ter uma personalidade mais pessimista.
A melhor maneira de abordar isso como pai/mãe é entendendo que, se seu filho está se comportando de maneira pessimista, isso pode ter origem genética. Não é que ele esteja tentando ser ..