A vida acontece arquitetada entre valores fundamentais pautados em intuições filosóficas e perspectivas metafísicas impreteríveis como o movimento dos astros. Neste livro, denota-se a impossibilidade de prescindir dessa axiologia suprema: alguma perspectiva metafísica – isto é, a maneira de relacionar existência, espaço e tempo – molda o gênio das pessoas, das comunidades e das épocas. Reconhecer que os átomos que nos constroem foram forjados na formação do universo, que somos natureza como flores de mandacarus, auxilia a intuir que, em cada um, o começo da existência é, identicamente, a infinda alvorada da realidade existencial. Nesse vasto conjunto de coexistentes, ninguém é mais ou menos de que cósmico; a nossa identidade definidora é esse universo que é para a nossa consciência que é para ele. Quais as consequências dessa realidade?
SUMÁRIO1. Prefácio – o que é episteme?2. Introdução3. Vagando na neblina4. Primitivismo e sectarismo5. Extrapolações positivistas6. Inteligibilidade e ética7. Liberdade e razão8. Natureza-humana9. A origem10. Existir como ato de consciência11. O oito-deitado12. A razão sensível13. O sagrado imanente14. Ponto de mutação15. Fora das muralhas16. Antigas reminiscências17. Por fim