A ideia de escrever sobre a Maçonaria e a Globalização nasceu nos idos de 2010 quando ainda era estudante de Filosofia da Universidade Mackenzie em São Paulo na oportunidade quando participei da XI Semana de Filosofia cujo o tema foi: “Kant no Contexto da Filosofia Moderna e Contemporânea” especialmente nos temas referentes à esfera pública e ao Direito Internacional. Já previsto por Kant, o mundo extremamente globalizado imprime aos países uma força integradora incrível, quase impositiva. Isto é, ou aceitam a associação a outras nações ou grupo de nações, ou ficam isolados e impedidos de obterem os benefícios para a melhoria da qualidade de vida de seus povos. Isso sendo implementado não por força nem violência mas de forma direta e quase imperceptível através especialmente no avanço civilizatório e tecnológico. O Barão do Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos Júnior), maior diplomata que o Brasil já teve, maçom e filho de maçom, responsável pela definição do contorno das fronteiras do Brasil num período de conflitos, propagava em suas teses, que uma nação para se impor no contexto internacional deveria se manter pacífica e integrada ao contexto mundial, mas não poderia deixar de ser reconhecida como forte com sua soberania interna. Preconizado no lema de promover a “Igualdade e Fraternidade” dos povos integrados no espírito humanitário, fortalecido pelos ideais maçônicos, o Barão do Rio Branco consolidou a integração do Brasil no contexto mundial.