O livro reúne treze artigos de opinião, publicados originalmente no blog do autor, entre 25 de agosto de 2019 e 31 de dezembro de 2020.
“O conjunto de artigos aqui reunidos por Joelmir, ativista e educador profundo e sensível, tem uma linha muito necessária: se a crise é civilizatória, não há como sair dela sem a construção de novas ferramentas que superem os limites estruturais das formas políticas tradicionais e suas armadilhas de cooptação. Joelmir vai aos grandes temas. Nos lembra que a história se faz a contrapelo. Daí, o título Insurreições. A correta crítica à democracia liberal advém do reconhecimento que essa parca democracia faz parte de um pacto civilizatório que pede obediência das maiorias e concentra poder nos de cima, como diria Florestan Fernandes. Um pacto racista, patriarcal e destruidor”, afirma Renato Roseno, advogado e militante de direitos humanos, no prefácio da obra.
Joelmir defende – com uma escrita que é indignada, mas carregada de amorosidade – que a história se faz pelas insurgências. É o direito inalienável de recusa da morte [seja a morte social ou física] e a desobediência autoconsciente das maiorias organizadas que permitem abrir frechas e inventar novos modos de vida, destaca Roseno ao apresentar o livro de Joelmir Pinho.