O objetivo deste trabalho é analisar, a partir da teoria dos contratos e da teoria dos jogos, a eficiência das cláusulas contratuais que, por meio de contratos de adesão, permitem a empresas armazenar e comercializar informações pessoais de seus usuários para terceiros, tendo como problema a ser respondido em que medida a cláusula que permite ao fornecedor o armazenamento e comercialização de informações pessoais de usuários para terceiros é eficiente e deve ser utilizada como forma de capitalização da aplicação? A hipótese inicial é de que a assimetria de informação existente entre fornecedores e os usuários cria uma relação jurídica ineficiente economicamente, uma vez que tanto a fornecedor quanto os usuários poderiam melhorar a utilidade do uso da aplicação caso houvesse uma negociação mais transparente.