[…] Hoje, eu não me sinto fraco demais para te escrever. Os últimos dias foram muito difíceis. Quase precisei beliscar alguns biscoitos de arroz para não desmaiar em cima dos papéis. Por pouco não escapei da dieta para continuar de pé. O peso dos meus braços quase quebrou a escrivaninha. Ela é tão sensível que não aguenta um peso de 100 kg, quase caído, em cima. Eu precisei dar pausas a cada meia linha de palavras. Se os móveis falassem, eles me xingariam dos mesmos apelidos da escola, por serem usados como suporte para meu tamanho. […] (Jojo Campos, Querido eu mesmo)