Concreto Aparente é uma seleção autocrítica de poemas escritos, desde a década de 1960, nos momentos de “folga”, por este jornalista formado em Direito, hoje bisavô octogenário. A minha intimidade com a então “poesia moderna” foi adquirida, desde cedo, nos livros da biblioteca de meu pai, Orlando Leal Carneiro (1914-1979). Além de juiz e desembargador, ele foi filólogo, autor de Metodologia da Linguagem (Agir, 1959). Amigo de poetas do porte de Murilo Mendes e Augusto Frederico Schimdt, deixou o livro Itinerário Místico, editado postumamente.