Dois traçados se fundem nas crônicas deste livro: aquele que vaga por um centro mítico da cidade, através de uma memória solar, e aquele que desvela o coração de pedra da ilha. Ambos encenados como já vividos. Nos dois casos, zanzar por estes territórios ou a eles tornar se misturam, muitas e tantas vezes de forma in nita. Por isso, talvez, esse estar na/sobre a Cidade − Ilha do Mel molda esta espécie de efeito afetivo, doce e ardente a um só tempo. Tudo se passa como se a matéria que conforma Guananira/Vitória fosse sendo construída no tempo, atravessada pela cartogra a de um intenso labirinto de afetos.