O Brasil precisa de investir em autores nacionais. Tenho lido alguns livros sobre jovens que “saíram do armário”. O grande dilema foi comunicar sua decisão aos pais, principalmente àqueles que vieram de uma criação mais tradicional religiosa. E eu sou a mãe de 55 anos, evangélica tradicional que passou por essa situação, onde sai do armário da religiosidade para receber em amor meu filho gay. Só que não foi tão mágico e fácil assim no começo, pois por anos fui doutrinada pela minha religião que tudo isso era pecado, inferno e chamas. Foi aí que iniciei a minha desconstrução e percebi que precisava compartilhar minha minha trajetória, que se inicia com a minha base, a construção, a desconstrução e por fim a reconstrução. Sei o tema ainda é um tabu, principalmente para os pais e, para o país. O objetivo desse livro é libertar corações aprisionados e trazer luz e cor, a fim de que as pessoas estejam dispostas a ver o mundo de maneira mais empática.