Tudo se repete nesse pequeno romance. Apenas uma cena parece ter importância para o narrador que, num único dia de folga, se perde refletindo justamente sobre o ofício de narrar. “Um Homem Comendo Maçã” não se trata de uma busca por essa ou aquela estética, mas sim um elogio à mediocridade, menos pela inércia do lugar comum, mais pela descoberta da beleza infinita nas coisas triviais. Na realidade, nenhum lugar é comum! Por isso tudo se repete. O homem segue atravessando a praça, alheio aos demais acontecimentos, comendo maçã.