Um chiado a minha esquerda me faz sentir o calor da minha espinha se estender por todo o corpo. O vento beijou meu rosto de modo mais sombrio possível, sussurrando em meu ouvido palavras desconhecidas. Aquele era o lugar errado, a hora errada, mas a tentação fora maior, o arrepio que meus pelos me fazia sentir, anunciaram o momento da minha possível morte.
Os pares de olhos verdes passaram a tonalizar o vermelho vinho, os dentes dele estavam afiados para fora e o fez salivar. Suas mãos gélidas tocaram na minha face e um sorriso diabólico saiu dos lábios dele. Eu soube que mesmo sendo proibido, errado, eu estava entregando a minha alma a um vampiro.