Publicada a primeira edição em 1947 pela editora carioca Andersen Editores, é o quarto livro de Jaques Flores. Nele, Jaques apresentou aos leitores 34 crônicas que marcaram a literatura paraense. Seus textos, carregados de humor e ironia, traçam um retrato da sociedade paraense das primeiras décadas do século XX, seus costumes, cultura, culinária, geografia e política.
Abguar Bastos, no prefácio da primeira edição, disse que Jaques escreveu sobre “essas maneiras de viver, de trabalhar, de produzir, de manter o pitoresco numa sociedade entre civilizada e primitiva”.
“A literatura de Jaques não envelheceu, permanece vívida e atual. A cada crônica, conhecerás um tanto mais desse universo amazônico, paraense, que reside (e resiste) também em outras literaturas, com seus dramas e glórias, com a dinâmica de um povo que transita entre os polos econômico e cultural de uma sociedade dividida entre o imaginado ‘progresso’ dos centros urbanos e o ‘primitivismo’ das comunidades das florestas e ribanceiras.” (Girotto Brito)