“O imperdoável dos mortos” é uma fantasia histórica da literatura nacional que mistura o extraordinário com o real, a ficção com o verídico. É uma leitura que toma a mão do leitor e o guia por uma singular narrativa, com uma trama em que tudo se interconecta impecavelmente em uma experiência única. É daqueles que geram muitas discussões e mistérios e que nos conquista pela engenhosidade. É, de fato, uma fantasia nacional memorável.
Nações vêm e vão, são e foram, porém, em 1819, o destino dos muitos bravos e bravas, foi um fim.Se eles, pelos menos, soubessem… Não se mexe com os mortos…
Ele não sabia o que acontecia, ninguém sabia, só que vieram do leste. Wilhelm é órfão de marinheiro daqueles que têm o amor dissolvido em cada porto. Jovem, vara pau e de feição desajustada, é entusiasmado pela ideia de sair pelo mundo. Felizmente, conseguirá, infelizmente, na época errada.Em meio a rumores incomuns, Wilhelm e seus amigos foram enviados para esclarecer um mistério. O que descobriram se revelou muito mais perverso do que imaginavam. Em 1819 os mortos invadem o mundo, destroçando os vivos por onde seu enxame passa. No campo de batalha Clauzwitz e Wellington, o duque que derrotou Napoleão, precisarão mostrar o talento para enfrentá-los com tudo o que a humanidade ainda tem, pois são a última esperança da humanidade.Os mortos, entretanto, não param… não importa o caminho que se tome. Mesmo enquanto se lê isto, eles estão lá, avançando. É preciso que a luz passe pela chama negra, um alerta para que nunca se brinque com o que não se entende.