Um caudaloso rio de onde famílias tiram sustento e lazer: o velho Chico… A partida da terra natal, a chegada na nova e grande cidade, a luta numa era de chumbo; bocas caladas, mães desesperadas. As lembranças, a saudade, a dor, e a alegria de conseguir ainda sorrir em meio a tantas lágrimas… Dois meninos… Dois amigos… Um pacto de sangue! Um menino; sua prima… Um pacto de silêncio e amor… Um simples homem, sua família, a fome; tantos que ficaram para trás… O correr do tempo… O mudar das coisas… Cristalinas águas e olhares brilhantes que se tornam escuros… Na memória, doces lembranças apenas, devaneios de um passado bom… Nas palavras de um anjo chamado Everaldo, anunciação; a revolta; o desejo de vingança, o romper de um pacto… A morte, o secar de corações que perdem a razão de viver; uma nesga de esperança a irromper a tempestade; o voltar do breu… O permanecer na senda, mesmo que seja fúnebre; a impunidade, a cobrança pelas próprias mãos; a mente que cobra o passado, o sangue incrustado; um pacto de honra… Misto de ardor e torpor… Isto é o que verão em “Pacto de Sangue” Boa leitura! Elder Prates