Foi no espelho do banheiro da boate que Marcos, pela primeira vez, percebeu algo estranho em seus olhos. No dia seguinte, a impressão se manteve, ainda sem bem saber o que havia de diferente. Com o transcorrer do dia, a inquietação se manteve entre intercaladas de análise dos olhos no espelho, até enfim perceber um estranho reflexo esbranquiçado vindo da íris de cada olho. Quando, à noite, Marcos enfim entende que reflexo é esse, e instaurado o pânico sobre si, as luzes do seu apartamento apagam e coisas estranhas passam a acontecer.