Os presbiterianos têm, explicita e historicamente (desde 1647), professado a sua fé e sua visão sobre o Governo Civil – isso se encontra nos Padrões de Fé de Westminster. Em outras palavras, sua profissão de fé é a base de sua teoria ou filosofia política. Um dos grandes problemas que temos vivido é o desprezo pelo que é, objetivamente, professado. Então, como consequência, muitos presbiterianos têm feito, da profissão de fé humanistas e a visões reducionistas e idólatras de Governo Civil, a sua própria visão. Porém, todas elas vão de encontro, em maior ou menor “força”, contra a Escritura.
Não é incomum encontrar, por mais inconsistente que isso pareça, presbiterianos de profissão, mas que são ou comunistas/marxistas, ou libertários, ou anarco-capitalistas, ou liberais, ou conservadores, ou democráticos absolutos etc. em sua visão de governo civil – tão somente, ecoando o que os ímpios dizem. Essas são visões que absolutizam e divinizam aspectos da realidade e os tornam chave-hermenêutica da realidade.[1] Assim, são, por natureza, sistemas filosóficos idólatras e apóstatas. Abraçá-los, sem uma visão antitética, é, extremamente, danoso para cristão – ah, e como muitos têm feito isso. Então, a primeira necessidade gritante é de que creiamos, convictamente, e defendamos, publicamente, aquilo que nós professamos como nossa fé.