“- Por favor, Júlia… não vá… a tempestade… nossos canhões… vamos sair daqui rapidamente! – Isso mesmo. Prepare nossos canhões… esses homens têm que entender, de uma vez por todas, que não os tememos… estarei de volta…Assim, saltou na água sentindo a água fria invadir todos os seus poros, o frio da tempestade que se aproximava arrepiando-a inteira. Porém continuou enquanto sentia os óculos presos em seu rosto por uma fita que ela sempre insistia em manter. O fitou. A pele estava ainda mais queimada pelo sol e se via ainda mais atraente molhada. Os olhos azuis estavam escuros… ela tinha certeza de que era movido a raiva e aquele desprezo que diziam que ele tinha por todas as mulheres. – Madame… – ele gritou, sarcástico, soprando água e equilibrava-se para manter-se na superfície quando na verdade o que deveriam estar fazendo era deixar para decidir aquilo mais tarde. Ergueu o braço e ela viu que também estava armado, aproximando-se, ameaçadoramente – QUERO O MEU BAÚ!- NÃO É MAIS SEU!” Eles voltaram a se encontrar, mas dessa vez tinham a ferocidade do mar e da tempestade decidindo o fim daquela guerra, unindo, de uma vez por todas os dois corações indomáveis!