Há mais de 500 anos os nativos desse continente resistem aos ataques coloniais e neocoloniais. Portanto, a emergência de uma Teologia Indígena pode ser entendida em dois sentidos: primeiro, no sentido da sua “emersão” do mar de silêncio onde fora afogada desde que os primeiros jesuítas colocaram os pés nessa terra; segundo, porque é urgente que os cristãos cessem as violências – não apenas físicas, mas também as epistêmicas e até espirituais – contra os povos originários, e tomem uma outra postura, se tornando aliados dos Movimentos Indígenas, de suas lutas e suas resistências.