Antônio se vê com a vida mudada quando percebe que seu novo remédio pra dormir o faz agir de maneira inconsequente. Para sua estranheza, enquanto estava dopado, ele fez coisas que melhoraram sua vida. Assim, entrou numa guerra interna para descobrir seu verdadeiro eu. Em “Sobre Amendoins, solidão e o outro eu” existe um caótico fluxo de consciência, num romance psicológico no qual a escrita intensa e fluida reflete a batalha entre os dois “eus”, o lúcido e o dopado. A solidão do isolamento e a insônia são tratados de maneira densa, mas ao mesmo tempo sensível e poética nesse romance marcante.