As narrativas sobre maternidade são constituídas pelos mais diversos caminhos escolhidos pelas suas protagonistas. Essas narrativas almejam encontrar um mapa que leve a plenitude tão prometida às mulheres pela maternidade. Esse mapa não existia, quiçá ainda não esteja pronto! Mas há muitas mulheres que percorreram caminhos pedregosos, algumas encontraram atalhos, outras, infelizmente, perderam-se por entre tantas orientações. Esses textos compõem uma geografia da maternidade ao expor dogmas culturais, sociais, econômicos e até mesmo políticos que influenciam a sua plenitude. Isto é, se é possível existir tal plenitude na maternidade. Dentro desse novo contexto materno, a literatura age indiscriminadamente ao apontar um inconsciente coletivo sobre como essas transformações foram sentidas não só pela mãe, como também por toda a sociedade familiar em torno dela como filhos, maridos e pais.