Em 266 páginas a obra descreve as formas como agem os corruptos e os expedientes dos quais se valem para auferir vantagens ilícitas: “São ratos inteligentes que habitam os subterrâneos do poder; invadem as despensas do país, pilham o que há de melhor e fogem astutamente de todos os controles”. Nessa linha, o autor faz uma travessia na história para afirmar que a corrupção se assentou já na independência em 1822. Os brasileiros se acostumaram com essa convivência, vista como inerente ao exercício das funções públicas.Jurista, autor de mais 50 livros, Léo da Silva Alves foi candidato à Vice-Presidência da República do Brasil e há anos se dedica a temas relacionados à responsabilidade de agentes da administração estatal. Proferiu conferências sobre a corrupção política em instituições em três continentes e recebeu condecorações em várias partes do mundo. É um ativista pela democracia.