“Não tenho medo da morte, mas detesto a solidão. E não existe nada mais solitário que não ser reconhecido pela única pessoa que me interessa. O tempo levou consigo não só a juventude, como também as memórias de Mateus. Enquanto o mundo se torna desconhecido para ele, eu me torno desconhecido para o mundo.”
Nesse pequeno conto, somos apresentados a Gustavo: um senhor, casado há mais de setenta anos com Mateus, e que sonha ser reconhecido pelo amado.