O debate entre os holistas metodológicos e os individualistas metodológicos diz respeito ao foco adequado das explicações nas ciências sociais: em que medida as explicações científicas sociais devem girar em torno de fenómenos sociais e indivíduos, respectivamente? A discussão assume duas formas principais.O debate mais duradouro envolve a questão da dispensabilidade. Os holistas metodológicos envolvidos neste debate defendem a opinião de que devem ser oferecidas explicações que invocam fenómenos sociais (por exemplo, instituições, estruturas sociais ou culturas) no âmbito das ciências sociais: a sua utilização é indispensável. Explicações deste tipo são várias das quais são referidas como explicações holistas, coletivistas, sociais (de nível) ou macro (nível). São exemplificados por reivindicações como “os sindicatos protestaram porque o Governo queria baixar o salário mínimo nacional”, ou “o aumento do desemprego levou a uma taxa de criminalidade mais elevada”. Explicações holistas podem ser contrastadas com explicações que são expressas em termos de indivíduos, suas ações, crenças, desejos, e similares. Estes últimos são explicações individualistas, individuais ou micro (de nível). Eles são ilustrados por afirmações como “Anna assou um bolo porque Susan queria”, ou como resultado de indivíduos a, b, c,etc. perderem os seus empregos, e sentirem-se muito frustrados por terem pouco dinheiro e sem oportunidades de emprego, a taxa de criminalidade subiu.