Médicos residentes e preceptores adoecem por exaustão profissional, falta de alimentação adequada, ausência de descanso suficiente, solidão social, tudo para desempenhar a profissão médica. Quantas máscaras são usadas para esconder lágrimas autênticas, dores físicas, medo, assédio moral, erros?
O contexto contemporâneo, da sociedade da transparência e do desempenho, mostra em cores o retrato da coletividade hipócrita, que normalmente fecha os olhos à realidade do médico, justamente esse que salva vidas; até o momento de precisar dele: herói ou vítima?
A luta dos profissionais da saúde nos bastidores dos hospitais residência para desempenhar o melhor trabalho, mesmo num ambiente precário de quase tudo. Socorro! A residência médica brasileira precisa de atenção! Quantas vozes se juntarão a esse mesmo pedido?