Existe um amplo consenso quanto ao facto de um termo ser vago na medida em que tem casos limítrofes. Isto torna crucial a noção de um caso de fronteira em contas de imprecisão. Concentrar-me-ei numa caracterização histórica dos casos limítrofes que a maioria dos comentadores aceitaria. A imprecisão será então contrastada com a ambiguidade e a generalidade. Isto clarificará a natureza do desafio filosófico colocado pela imprecisão. Discutirei então algumas teorias rivais de imprecisão com ênfase na lógica, supervaluationismo e contextualização de muito valor. Termino com a questão de saber se toda a imprecisão é linguística.