O partido enquanto fomentador e transformador da consciência reificada do proletariado em consciência de classe. Por meio do discernimento da acumulação do capital, por meio da ação (práxis) consciente da realidade. Por meio do entendimento de que há duas classes fundamentais dentro do capitalismo: o proletariado e a burguesia. Do resgate em todos os sentidos da questão e método dialético como a forma correta de teoria e ação proletária e do marxismo, ou seja, da teoria à interpretação da ação correta na realidade. Da visão da necessidade do Conselho Operário dentro do partido como forma de arregimentar e despertar a classe para sua consciência como sujeito objeto da história, visto que na própria classe, existem gradações entre proletários mais revolucionários em sua práxis, e àqueles mais dispersos.Principalmente, a organização é tratada como questão fundamental – a unidade primeira de mediação entre teoria e práxis, e para refutar, mitigar e romper com o problema do menchevismo, da teorização da ação de forma abstrata, sem base na realidade, que espera de forma automática e com deturpada visão do materialismo histórico, a superação do capitalismo pela crise, ao socialismo. Por fim, auferir o quanto, dentro da perspectiva metodológica e conceitual histórica, e lógico-filosófica, o proletariado a partir de sua consciência de classe, é de fato o sujeito-objeto da história – a considerar a autocrítica de 1967 de Lukács em História e Consciência de Classe.