“Precisamos encontrar um jeito. Precisamos encontrar um jeito de superar a dor, a angústia que corrói a alma e o peito. Enterrar os nossos medos, dúvidas e incertezas antes mesmo deles morrerem. Jogar uma pá de terra por cima enquanto eles batem na tampa do caixão querendo escapar. Jogar a porcaria da terra até tapar o buraco, por mais profundo e interminável que pareça. Qualquer coisa para impedir que a tampa do caixão seja quebrada. Qualquer coisa para impedir que a gente volte lá para baixo.
E permaneça por lá.
Mas, antes de conseguir enfiar nossos fantasmas numa caixa, a gente vira o próprio buraco. E tudo bem ser o buraco por algum tempo. Tudo bem cair lá embaixo e passar uma temporada por ali, porque só sobe quem tem para onde subir.”
Viver nunca foi fácil. E nunca vai ser. A vida é composta por altos e baixos, crescimento e queda. Momentos que nos deixam marcas eternas e que nos transformam em nossas melhores versões. Ser residente deste planeta Terra é uma árdua tarefa, mas se tem algo que aprendi nos últimos anos é que a escrita é capaz de tornar minha jornada por aqui menos caótica. Por um bom período, vivi e respirei a escrita. Entre um devaneio e outro, decidi escrever sobre a vida. E emprestar minhas lentes para quem quisesse me ler.
Não Fuja da Vida, Fuja do Óbvio é um convite para enxergamos o mundo de uma maneira diferente do que normalmente se vê. É uma saída contrária àquelas que nossos olhos costumam visualizar. Meio autoajuda, meio motivacional, meio autoconhecimento, meio poético… Um pouco de tudo e um pouco de nada. Aqui, você encontrará textos diversos sobre ansiedade, amor-próprio, decepções amorosas, dor, medo e seja lá o que se passou pela minha cabeça no momento em que decidi escrever. Um compilado de lições que aprendi enquanto vivia, sofria, escrevia e observava o mundo. Tanto o de dentro quanto o de fora.