Em terras que são banhadas por lágrimas e sangue, é comum não haver espaço para poemas, felizmente o tom agressivo e triste do sangue também é capaz de escrever versos. Sarah Gold é uma trovadora do reino de Solis, sua história é marcada por rimas traumáticas e algumas estrofes melancólicas. Enquanto mergulhava em um rio, ela tem o seu colar roubado por um corvo. A profana ave negra impõe uma condição à mulher; para recuperar o seu colar, a poeta teria que ir até terras sombrias e engolidas por uma profunda crueldade. Sarah, ainda sem saber o quão vasta era a complexidade daquele mero roubo, começa sua jornada, uma curta aventura que transborda fantasia, mistério, amor, violência e, claro, poesia.