Este livro é um conjunto de relatos autobiográficos, com diferentes passagens na vida do personagem principal. Esses relatos podem ser entendidos como contos se os definirmos na perspectiva de Mário de Andrade, em “O empalhador de Passarinho”, em que o autor afirma que “sempre será conto aquilo que o autor batizou com o nome de conto”. Relata as peripécias de um menino dividido entre a vida na roça e na cidade, e conta sua trajetória até se tornar adulto. Como pano de fundo, mostra um pouco da vida sertaneja no Norte de Minas Gerais nos anos 60 e 70 do século XX; apresenta fatos que podem ser analisados sob a luz das mais variadas áreas do conhecimento: Psicologia, Psiquiatria, Antropologia, Sociologia etc. Os diálogos entre personagens do meio rural são reproduzidos com a linguagem coloquial característica dessas falas.