Com as grandes mudanças, revoluções, golpes militares e descobertas, na década de sessenta, o metodismo brasileiro perdeu muito da sua identidade. Duncan Alexander Reily bem resumiu esse momento: “Tudo isso num período em que o Golpe de 64, o emergir de um novo Catolicismo Romano depois do Vaticano II e a onipresença de pentecostais produziram em nós uma profunda crise de identidade.” Dois movimentos procuraram recuperar essa perda de identidade: O Movimento Carismático e a Teologia da Libertação. Um com ênfase na vivencia do Espírito Santo com os dons espirituais e o outro, baseado no exemplo do Êxodo, lutar pela libertação do povo oprimido na América Latina.Este livro retrata esse momento de extremismo entre os metodistas brasileiros e a busca da unidade dessas duas correntes espirituais com o passar dos anos.