“A Missão, as Crises e a unidade no Metodismo Brasileiro” é a parte introdutória da minha tese de doutorado pela Universidade Metodista de São Paulo.
Foi a justificativa teológica para buscar em João Wesley elementos históricos para trabalhar e propor para a unidade entre as correntes teológicas no metodismo brasileiro.
Wesley propôs as obras de piedade e obras de misericórdia para o crescimento de cada um convertido, além da fé, com o fim de alcançar a santidade ou perfeição cristã.
Com o passar dos anos, essas duas práticas ficaram extremadas surgindo a corrente do Evangelho Social e os que buscavam uma espiritualidade dissociada da atuação na sociedade com justiça social.
A partir da década de sessenta, no Brasil, essas correntes passaram a ser denominadas Teologia da Libertação e Movimento Carismático. Os conservadores sempre ocuparam a liderança da Igreja, especialmente, nos cargos mais altos ou nos ministérios da área administrativa.
Transformamos em livro esse período da história que tem início com a chegada dos missionários no Brasil, em 1867, até o ano 2000. É um período rico, apaixonado, intenso, por isso houve crise, na busca da melhor alternativa para realizar a missão da Igreja Metodista.