Janelas, uma coletânea de ideias e opiniões reúne 65 artigos sobre temas diversos, escritos pelo educador e gestor social Joelmir Pinho e publicados em seu blog entre fevereiro de 2011 e maio de 2019.
“Algumas ideias e alguns projetos nascem sem precisar de grandes esforços, num parto espontâneo, tendo como doulas a sabedoria dos nossos ancestrais, a determinação de viver das gentes simples dos sertões e a utopia de um novo mundo. Foi assim com o Janelas”, declara o próprio autor sobre o livro.
E ele segue afirmando que “o que sou – e o que está reunido neste livro digital – é resultado dos muitos encontros que a vida me proporcionou até aqui, das muitas janelas que se abriram para que eu pudesse, através delas, mirar o mundo e as coisas do mundo”. Mesmo quando a paisagem era árida e os corpos humanos e não humanos que a compunham revelavam sofrimento e dor, ainda assim foi possível encontrar beleza, seja na celebração da vida que renasce a cada dia, na capacidade de partilha dos mais pobres, no milagre que fazia do pouco pão a ceia de muitos, na renovação cotidiana da fé que nos faz seguir caminhando, ou ainda, na coragem de muitos e muitas de se oporem a toda forma de injustiça, preconceito e desamor, destaca Joelmir Pinho.
“Levei tempo, até [re]aprender que nada é mais sagrado que o dom da vida e que pertenço a uma grande teia cósmica, vital à minha evolução espiritual e à minha própria sobrevivência nesse planeta. Esse foi, certamente, meu maior e mais valioso aprendizado até aqui”, declara o autor de Janelas.
Fernanda Orsomarzo, na apresentação do Janelas, escreveu:“Este livro é um convite ao voo. É um chamado para que tiremos os pés do chão por alguns instantes para alcançar a atmosfera de sabedoria que o autor, de forma tremendamente generosa, partilha com o leitor. De Jesus a Casaldáliga, passando por Paulo Freire e pela urgência de uma educação libertadora, chegando na defesa do SUS e na proteção à vida humana e não-humana, Joelmir proporciona, para além da simples leitura, uma verdadeira enxurrada de sentimentos àqueles que mergulham em seus textos”.