Nesta obra o autor expõe o percurso histórico da Teologia da Prosperidade e busca explicitar suas vertentes teológica, antropológica e ética, identificando sua gênese na Teologia da Retribuição e detectando sua legitimação e articulação como movimento religioso aqui no Brasil. Por outro lado, ele também demonstra que, tanto no Primeiro quanto no Segundo Testamento, existe uma corrente teológica mais elevada, consistente e respeitosa para com Deus e para com o ser humano, que se pode denominar Teologia da Gratuidade. São questionadas as teologias da Retribuição e da Prosperidade, ao serem confrontadas com a Teologia da Gratuidade no que tange às dimensões teológica, antropológica e ética. Este confronto possibilita entrever possíveis desdobramentos pastorais na pregação, na interpretação da Bíblia, na responsabilidade e ação social do cristão e da Igreja, no entrechoque entre igrejas, e no conteúdo de vida cristã dos fieis.